domingo, 2 de outubro de 2011
3ª Etapa Valença / Pontevedra
É em Valença que muitos peregrinos começam o Caminho a pé por isso encontramos no albergue de Valença gente já com alguns quilómetros feitos e outros na expectativa do que os espera.
Saímos pelas 7 da manhã e passados poucos minutos já estávamos em Espanha,passámos pela catedral de Tui e embora lá já passa-se das 8 da manhã não se via quase ninguém nas ruas. Uma coisa deu logo para perceber o Caminho em Espanha não está tão bem sinalizado como em Portugal é assim como passar do 80 para o 8 é nas zonas urbanas que tem de se ter mais atenção a procurar as setas pintadas de amarelo ou as vieiras que indicam o Caminho.
Depois de sair da zona urbana de Tui entra-se nalguns caminhos rurais até chegar à recta do poligno industrial do Porrino que parece infindável pelo menos para quem vai a pé.Depois de passar uma ponte pedonal metálica seguimos a estrada N-550 e aqui fizemos uma paragem num café para reagrupar e comer alguma coisa,o Reinaldo vinha fulo porque se tinha perdido e por vezes não sabíamos se quem faltava já ia à frente ou se se tinha atrasado.
Depois das dificuldades da etapa anterior o Caminho de Valença a Santiago é quase um passeio sem grandes dificuldades, o Caminho vai serpenteando à volta da estrada N-550 .Em Redondela nova paragem numa esplanada de um café onde já estavam um grupo de ciclistas espanhóis que tinham passado por nós em Vilarinho .Tirando um furo numa roda daí até Pontevedra foi sempre a rolar.Eu e o Reinaldo passámos pelo albergue de Pontevedra sem o ver o resultado foi fazer-mos mais uns 8 km entretanto já o resto do pessoal tinha ido ao albergue e embora fosse cedo o mesmo já não tinha vagas,fomos encaminhados para o pavilhão desportivo de uma escola onde estavam montados beliches e havia um monte de colchões para uso dos peregrinos e o essencial banho quente.Atenção que o chek-in para ficar no pavilhão tem de ser feito no albergue de Pontevedra e pagar os 5 euros da praxe.Chegámos por volta das 15h e 30m
Almoçamos e jantámos numa hamburgaria com aquelas comidas de plástico que a malta nova tanto gosta.
A partir de Pontevedra passámos a ser só 5,os pais da Sara vieram-na buscar porque no dia a seguir ia fazer uma actividade ainda mais radical foi fazer um salto de pára-quedas,claro que ela ia na boa até Santiago como foi a irmã mas o tempo não chega para tudo.
O dia estava passado mas a noite trouxe-nos um montão de melgas para nos picar e chatear o juízo.
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