segunda-feira, 3 de outubro de 2011

4ª Etapa Pontevedra / Padrón

Saída cedo como já é costume o Caminho continua por caminhos municipais e trilhos que com tempo chuvoso podem enlamear quem lá passa,em Agosto não tivemos esse problema em nenhum percurso do Caminho. Ainda não o disse mas vamos sempre encontrando peregrinos de diversas nacionalidades e idades por isso quem começar o Caminho sozinho vai ter sempre companhia embora muitos peregrinos façam o Caminho sozinhos por opção, a maioria por motivação religiosa outros como eu por um desafio pessoal outros por razões filosóficas espirituais e de reflexão.Quem faz o Caminho a pé aprofunda muito mais estas razões porque as provações são maiores e mais dolorosas. Nós que o fizemos de bicicleta em autonomia ou seja com a tralha toda ás costas ou em cima da bicicleta só nos chateamos com as subidas porque a direito ou a descer vai tudo numa boa é a bicicleta que nos leva. Pelo Caminho também se encontram uns pseudo-peregrinos vimos uma excursão de Ingleses que os deixavam a fazer alguns percursos a pé mas depois entravam todos na camioneta a caminho do restaurante ou hotel. Paragem em Caldas de Reis uma vila termal como o nome indica onde tem uma fonte de água ligeiramente sulfurosa e quentinha a minha vontade era sentar-me lá dentro loool .Tinha-me dito o Carlos que passar por esta terra e não comer no Muinho era pecado assim como passar em Arcade e não comer marisco também era pecado ora eu ateu fartei-me de pecar porque como os meus companheiros são escuteiros e estavam a fazer uma actividade onde tinham de poupar os euros não me parecia bem eu ir ao restaurante e eles a comer pizzas hambúrgueres e sandes. Talvez um dia volte a fazer o Caminho e siga o roteiro gastronómico sem pecar. Chegámos por volta das 14h 30m a Padrón e já o albergue que tinha aberto ás 13h estava cheio, na fila pro chek-in estavam um grupo de escuteiros Portugueses Açorianos de S.Miguel resultado lá fomos todos recambiados para o pavilhão desportivo só que aqui não existem nem beliches nem colchões só mesmo o chão para dormir, só havia água quente nos balneários das mulheres e no balneário dos árbitros, foi preciso dar o nome no albergue e não se paga para "acampar" no pavilhão. Fomos comprar mantimentos ao supermercado e comeu-se no "acampamento" montado no pavilhão,durante a tarde ainda fui à biblioteca da terra matar o vício da Net. Foi uma noite incómoda porque em Pontevedra cometi a burrice para aliviar o peso de mandar pelos pais da Sara para Lisboa a colchoneta que ainda não me tinha feito falta foi um erro de palmatória pago com as costas.

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