Estes vinte e poucos quilómetros foram feitos como um passeio uma consagração final sem cansaço nem ansiedade.
Chegámos cedo a Santiago satisfeitos por ter feito o Caminho sem qualquer problema assinalável ,tirámos a foto da praxe na Praça do Obradoiro tendo como fundo a Catedral de Santiago que assinalou o fim da nossa peregrinação.
Antes do meio dia ainda fomos à "Oficina do Peregrino" para receber a Compostela que comprova o nosso feito.
Embora não seja crente assisti a parte da missa e cumpri o ritual do "abraço a São Tiago".
Antes de ir-mos almoçar achei bem ir-mos procurar a estação de comboios e comprar os bilhetes para a ligação Santiago / Vigo, ainda bem que fomos cedo porque só ao comprar os bilhetes é que nos foi dito que em cada composição ferroviária da Renfe (no site não diz nada) só podem ir 3 bicicletas por isso acabámos por nos separar e seguir em dois comboios até Vigo aqui apanhamos o comboio português da CP onde esta limitação do número de bicicletas não existe.
Partimos 7 pessoas chegámos 5 mais ou menos 220 km andados só tivemos um furo e um pedal partido sem nenhuma queda, isto com bicicletas vulgares, para todos nós foi uma primeira experiência de BTT ,fiz aos 48 anos aquilo que nunca tinha feito aos 18 enfim um SUCESSO a repetir.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
4ª Etapa Pontevedra / Padrón
Saída cedo como já é costume o Caminho continua por caminhos municipais e trilhos que com tempo chuvoso podem enlamear quem lá passa,em Agosto não tivemos esse problema em nenhum percurso do Caminho.
Ainda não o disse mas vamos sempre encontrando peregrinos de diversas nacionalidades e idades por isso quem começar o Caminho sozinho vai ter sempre companhia embora muitos peregrinos façam o Caminho sozinhos por opção, a maioria por motivação religiosa outros como eu por um desafio pessoal outros por razões filosóficas espirituais e de reflexão.Quem faz o Caminho a pé aprofunda muito mais estas razões porque as provações são maiores e mais dolorosas.
Nós que o fizemos de bicicleta em autonomia ou seja com a tralha toda ás costas ou em cima da bicicleta só nos chateamos com as subidas porque a direito ou a descer vai tudo numa boa é a bicicleta que nos leva.
Pelo Caminho também se encontram uns pseudo-peregrinos vimos uma excursão de Ingleses que os deixavam a fazer alguns percursos a pé mas depois entravam todos na camioneta a caminho do restaurante ou hotel.
Paragem em Caldas de Reis uma vila termal como o nome indica onde tem uma fonte de água ligeiramente sulfurosa e quentinha a minha vontade era sentar-me lá dentro loool .Tinha-me dito o Carlos que passar por esta terra e não comer no Muinho era pecado assim como passar em Arcade e não comer marisco também era pecado ora eu ateu fartei-me de pecar porque como os meus companheiros são escuteiros e estavam a fazer uma actividade onde tinham de poupar os euros não me parecia bem eu ir ao restaurante e eles a comer pizzas hambúrgueres e sandes. Talvez um dia volte a fazer o Caminho e siga o roteiro gastronómico sem pecar.
Chegámos por volta das 14h 30m a Padrón e já o albergue que tinha aberto ás 13h estava cheio, na fila pro chek-in estavam um grupo de escuteiros Portugueses Açorianos de S.Miguel resultado lá fomos todos recambiados para o pavilhão desportivo só que aqui não existem nem beliches nem colchões só mesmo o chão para dormir, só havia água quente nos balneários das mulheres e no balneário dos árbitros, foi preciso dar o nome no albergue e não se paga para "acampar" no pavilhão.
Fomos comprar mantimentos ao supermercado e comeu-se no "acampamento" montado no pavilhão,durante a tarde ainda fui à biblioteca da terra matar o vício da Net.
Foi uma noite incómoda porque em Pontevedra cometi a burrice para aliviar o peso de mandar pelos pais da Sara para Lisboa a colchoneta que ainda não me tinha feito falta foi um erro de palmatória pago com as costas.
domingo, 2 de outubro de 2011
3ª Etapa Valença / Pontevedra
É em Valença que muitos peregrinos começam o Caminho a pé por isso encontramos no albergue de Valença gente já com alguns quilómetros feitos e outros na expectativa do que os espera.
Saímos pelas 7 da manhã e passados poucos minutos já estávamos em Espanha,passámos pela catedral de Tui e embora lá já passa-se das 8 da manhã não se via quase ninguém nas ruas. Uma coisa deu logo para perceber o Caminho em Espanha não está tão bem sinalizado como em Portugal é assim como passar do 80 para o 8 é nas zonas urbanas que tem de se ter mais atenção a procurar as setas pintadas de amarelo ou as vieiras que indicam o Caminho.
Depois de sair da zona urbana de Tui entra-se nalguns caminhos rurais até chegar à recta do poligno industrial do Porrino que parece infindável pelo menos para quem vai a pé.Depois de passar uma ponte pedonal metálica seguimos a estrada N-550 e aqui fizemos uma paragem num café para reagrupar e comer alguma coisa,o Reinaldo vinha fulo porque se tinha perdido e por vezes não sabíamos se quem faltava já ia à frente ou se se tinha atrasado.
Depois das dificuldades da etapa anterior o Caminho de Valença a Santiago é quase um passeio sem grandes dificuldades, o Caminho vai serpenteando à volta da estrada N-550 .Em Redondela nova paragem numa esplanada de um café onde já estavam um grupo de ciclistas espanhóis que tinham passado por nós em Vilarinho .Tirando um furo numa roda daí até Pontevedra foi sempre a rolar.Eu e o Reinaldo passámos pelo albergue de Pontevedra sem o ver o resultado foi fazer-mos mais uns 8 km entretanto já o resto do pessoal tinha ido ao albergue e embora fosse cedo o mesmo já não tinha vagas,fomos encaminhados para o pavilhão desportivo de uma escola onde estavam montados beliches e havia um monte de colchões para uso dos peregrinos e o essencial banho quente.Atenção que o chek-in para ficar no pavilhão tem de ser feito no albergue de Pontevedra e pagar os 5 euros da praxe.Chegámos por volta das 15h e 30m
Almoçamos e jantámos numa hamburgaria com aquelas comidas de plástico que a malta nova tanto gosta.
A partir de Pontevedra passámos a ser só 5,os pais da Sara vieram-na buscar porque no dia a seguir ia fazer uma actividade ainda mais radical foi fazer um salto de pára-quedas,claro que ela ia na boa até Santiago como foi a irmã mas o tempo não chega para tudo.
O dia estava passado mas a noite trouxe-nos um montão de melgas para nos picar e chatear o juízo.
sábado, 27 de agosto de 2011
2ª Etapa Ponte de Lima / Valença
A partir do segundo dia vamos ter de sair cedo para aproveitar as horas mais frescas da manhã por isso a alvorada foi ás 6h30m para começarmos a pedalar ás 7h .
Depois da bica no café ao lado do albergue estava pronto para "atacar" a serra da Labruja ,quem já fez o Caminho diz que este é o percurso mais difícil,começámos a rolar por caminhos e trilhos agrícolas e como se pode ver no gráfico da altimetria os primeiros 12 km são sempre a subir sendo os últimos 3 km os mais complicados de todo o Caminho é que os caminhos passam a ser trilhos de serra entre pedras e pinheiros chegámos ao cúmulo de sermos dois a empurrar uma bicicleta para subir um barranco a meio da encosta existe um estradão que serve de alternativa para os ciclistas mas optámos por seguir o caminho original aquele onde dizem que é preciso transportar a bicicleta ás costas.Como todos levavam a mochila ás costas e eu levava a mochila num suporte na bicicleta não era viável carregar a bicicleta por isso foi de empurrão nas partes piores andava um metro e parava para descansar em especial nos últimos metros antes da Cruz dos Franceses.
Chegados ao cimo da serra vem a descida que também começa a ser feita com a bicicleta à mão por entre as pedras enormes do caminho quando começa um piso de pedras roladas do tamanho de uma mão já nós vamos em cima das bicicletas uma descida alucinante num equilíbrio entre pedras soltas com os travões apertados quase no máximo e as bicicletas a levarem um autentico tratamento de choque,uma queda nestas descidas era INEM pela certa loool mas foi o percurso que mais gostei de fazer claro que com alguma velocidade irresponsabilidade e a adrenalina no máximo.
Parámos uns minutos junto ao albergue de Rubiães para refrescar comer qualquer coisa e reagrupar é que raras vezes seguíamos os 6 juntos o normal era irmos aos pares ou sozinhos tendo o cuidado das raparigas seguirem acompanhadas.
Próxima paragem num café em São Bento da Porta Aberta para beber uma imperial comer umas batatas fritas e começar a descer para Valença onde chegámos pelas 13h 30.
Chegados ao albergue de Valença estavam lá um grupo de escuteiros Italianos fresquinhos porque iam começar ali o Caminho,depois de fazermos o chek in e de um banho retemperador almoçamos uma massa feita pelo Reinaldo durante a tarde enquanto uns dormiam eu aproveitei para ler uma revista.Depois de jantar fomos visitar a Cidadela de Valença.
Depois da bica no café ao lado do albergue estava pronto para "atacar" a serra da Labruja ,quem já fez o Caminho diz que este é o percurso mais difícil,começámos a rolar por caminhos e trilhos agrícolas e como se pode ver no gráfico da altimetria os primeiros 12 km são sempre a subir sendo os últimos 3 km os mais complicados de todo o Caminho é que os caminhos passam a ser trilhos de serra entre pedras e pinheiros chegámos ao cúmulo de sermos dois a empurrar uma bicicleta para subir um barranco a meio da encosta existe um estradão que serve de alternativa para os ciclistas mas optámos por seguir o caminho original aquele onde dizem que é preciso transportar a bicicleta ás costas.Como todos levavam a mochila ás costas e eu levava a mochila num suporte na bicicleta não era viável carregar a bicicleta por isso foi de empurrão nas partes piores andava um metro e parava para descansar em especial nos últimos metros antes da Cruz dos Franceses.
Chegados ao cimo da serra vem a descida que também começa a ser feita com a bicicleta à mão por entre as pedras enormes do caminho quando começa um piso de pedras roladas do tamanho de uma mão já nós vamos em cima das bicicletas uma descida alucinante num equilíbrio entre pedras soltas com os travões apertados quase no máximo e as bicicletas a levarem um autentico tratamento de choque,uma queda nestas descidas era INEM pela certa loool mas foi o percurso que mais gostei de fazer claro que com alguma velocidade irresponsabilidade e a adrenalina no máximo.
Parámos uns minutos junto ao albergue de Rubiães para refrescar comer qualquer coisa e reagrupar é que raras vezes seguíamos os 6 juntos o normal era irmos aos pares ou sozinhos tendo o cuidado das raparigas seguirem acompanhadas.
Próxima paragem num café em São Bento da Porta Aberta para beber uma imperial comer umas batatas fritas e começar a descer para Valença onde chegámos pelas 13h 30.
Chegados ao albergue de Valença estavam lá um grupo de escuteiros Italianos fresquinhos porque iam começar ali o Caminho,depois de fazermos o chek in e de um banho retemperador almoçamos uma massa feita pelo Reinaldo durante a tarde enquanto uns dormiam eu aproveitei para ler uma revista.Depois de jantar fomos visitar a Cidadela de Valença.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
1ª Etapa Vilarinho / Ponte de Lima
Saímos de Lisboa pelas 7 da manhã e chegámos a Vilarinho por volta das 10h,30m descarregámos as bicicletas e fomos pôr a carrinha na Trofa junto á GNR perto da estação da CP onde passados 5 dias devíamos de sair no regresso de comboio de Santiago.
Acabámos por sair de Vilarinho por volta das 12h que é uma hora imprópria para começar uma jornada num dia de calor mas isto também faz parte das dificuldades do Caminho.
Depois de passar a ponte medieval do Ave apresentasse-nos a primeira subida mais complicada para amadores com um piso de empedrado e logo se percebeu que estas subidas são para serem feitas com a bicicleta pela mão é que ao tentar subi-la quase me saiam os "bofes pela boca" resumindo aqui não há heróis e cada um deve seguir como puder, ainda tínhamos mais de 200 km pela frente e devemos poupar o físico.
Sucedem-se caminhos municipais em alcatrão e estradões de terra batida com pedras soltas o que os nossos olhos procuram são as setas pintadas de amarelo no chão ;nos muros;nos postes eléctricos;nas árvores que nos indicam o Caminho até Santiago.
Chegados a Barcelos abancámos num café e cada um comeu o que levava mais uns hambúrgueres e umas imperiais e estava o almoço/lanche feito.Não esquecer que nos pontos de paragem em especial nos cafés é preciso carimbar as credenciais para justificar a nossa passagem e encher os recipientes de água porque andar de BTT com calor consumimos litros de água .
Entretanto tínhamos percorrido +- 28 km e uma das raparigas achou por bem desistir ,foi preciso procurar-lhe transporte para Lisboa com a respectiva bicicleta e aqui começam os problemas porque na CP dizem que se podem transportar bicicletas mas só se forem desmontadas isto é uma maneira diplomática de dizer não.Ela acabou por apanhar uma camioneta para Braga e depois outra para Lisboa com a boa vontade dos motoristas que lá deixaram transportar a bicicleta.
E são 18h15m e ainda temos de percorrer +- 35 km até ao albergue de Ponte de Lima,fomos pela estrada nacional para não termos de voltar para trás até onde tínhamos perdido as setas amarelas,chegámos a Ponte de Lima pelas 21h30 já noite (o albergue fecha ás 22h) não me parece que tenha sido a melhor opção mas depois de nos fazermos à estrada já não à volta a dar.
No alcatrão a descer a 35/45 km/h é conveniente levar a boca fechada senão os mosquitos que se estatelam nos pára-brisas entram-nos pela boca loool
Depois de fazermos o chek-in comprámos uma dúzia de sandes para matar a fome.
O albergue de Ponte de Lima é excelente ficámos num quarto com seis beliches e depois das 22h já não dá para passear ou sair dos albergues porque como disse o responsável peregrino não é turista e há peregrinos que vão a pé que se deitam com as galinhas por isso temos de respeitar o descanso dos outros.
O pessoal mais novo já descansava e eu fiquei na conversa até ás tantas com o casal responsável pelo albergue até a senhora dizer que o melhor era eu ir descansar porque amanhã íamos ter a etapa mais difícil a tal onde uns dizem que as bicicletas não passam ou têm de ser levadas ás costas.
Hoje percorremos 67,7 km.
P.S. Como mais do que uma pessoa me disse que estes 30 km de Barcelos a Ponte de Lima é um dos percursos mais bonitos do Caminho Português este mês ainda o vou fazer quando for ao Norte de férias.
Acabámos por sair de Vilarinho por volta das 12h que é uma hora imprópria para começar uma jornada num dia de calor mas isto também faz parte das dificuldades do Caminho.
Depois de passar a ponte medieval do Ave apresentasse-nos a primeira subida mais complicada para amadores com um piso de empedrado e logo se percebeu que estas subidas são para serem feitas com a bicicleta pela mão é que ao tentar subi-la quase me saiam os "bofes pela boca" resumindo aqui não há heróis e cada um deve seguir como puder, ainda tínhamos mais de 200 km pela frente e devemos poupar o físico.
Sucedem-se caminhos municipais em alcatrão e estradões de terra batida com pedras soltas o que os nossos olhos procuram são as setas pintadas de amarelo no chão ;nos muros;nos postes eléctricos;nas árvores que nos indicam o Caminho até Santiago.
Chegados a Barcelos abancámos num café e cada um comeu o que levava mais uns hambúrgueres e umas imperiais e estava o almoço/lanche feito.Não esquecer que nos pontos de paragem em especial nos cafés é preciso carimbar as credenciais para justificar a nossa passagem e encher os recipientes de água porque andar de BTT com calor consumimos litros de água .
Entretanto tínhamos percorrido +- 28 km e uma das raparigas achou por bem desistir ,foi preciso procurar-lhe transporte para Lisboa com a respectiva bicicleta e aqui começam os problemas porque na CP dizem que se podem transportar bicicletas mas só se forem desmontadas isto é uma maneira diplomática de dizer não.Ela acabou por apanhar uma camioneta para Braga e depois outra para Lisboa com a boa vontade dos motoristas que lá deixaram transportar a bicicleta.
E são 18h15m e ainda temos de percorrer +- 35 km até ao albergue de Ponte de Lima,fomos pela estrada nacional para não termos de voltar para trás até onde tínhamos perdido as setas amarelas,chegámos a Ponte de Lima pelas 21h30 já noite (o albergue fecha ás 22h) não me parece que tenha sido a melhor opção mas depois de nos fazermos à estrada já não à volta a dar.
No alcatrão a descer a 35/45 km/h é conveniente levar a boca fechada senão os mosquitos que se estatelam nos pára-brisas entram-nos pela boca loool
Depois de fazermos o chek-in comprámos uma dúzia de sandes para matar a fome.
O albergue de Ponte de Lima é excelente ficámos num quarto com seis beliches e depois das 22h já não dá para passear ou sair dos albergues porque como disse o responsável peregrino não é turista e há peregrinos que vão a pé que se deitam com as galinhas por isso temos de respeitar o descanso dos outros.
O pessoal mais novo já descansava e eu fiquei na conversa até ás tantas com o casal responsável pelo albergue até a senhora dizer que o melhor era eu ir descansar porque amanhã íamos ter a etapa mais difícil a tal onde uns dizem que as bicicletas não passam ou têm de ser levadas ás costas.
Hoje percorremos 67,7 km.
P.S. Como mais do que uma pessoa me disse que estes 30 km de Barcelos a Ponte de Lima é um dos percursos mais bonitos do Caminho Português este mês ainda o vou fazer quando for ao Norte de férias.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Fotos do Caminho de Santiago
Para que não pensem que o Caminho de Santiago é uma "pêra doce" aqui estão algumas fotos !!!
O objectivo final superado ao fim de +- 230 km de pedaladas !!!
A cruz dos Mortos ou dos Franceses é um ponto mítico do Caminho.
A minha "montada" durante os 5 dias !!!
A melhor definição para este percurso foi a que o Carlos me deu:"é um rio sem água"
Descida da Serra da Labruja
Isto é quase uma auto-estrada no meio do campo loool
domingo, 7 de agosto de 2011
Percurso Vilarinho / Santiago com novas etapas.
Depois de definirmos o percurso Vilarinho / Santiago achamos por bem alterar as etapas e fazer o Caminho em 5 dias para que o último dia seja um passeio de +- 20 km até Santiago e chegarmos com tempo à missa do Peregrino que é ao meio dia.
Já vamos na 3ª opção mas esta parece-nos a mais equilibrada para fazer o Caminho de bicicleta e poder desfrutar com tempo das paisagens e monumentos por onde vamos passar
Link do percurso aproximado
1º Dia Vilarinho / Ponte de Lima 50,0 km
2º Dia Ponte de Lima / Valença 39,9 km
3º Dia Valença / Pontevedra 47,0 km
4º Dia Pontevedra / Padrón 41,0 km
5º Dia Padrón / Santiago 24,3 km
TOTAL 202,2 km
Já vamos na 3ª opção mas esta parece-nos a mais equilibrada para fazer o Caminho de bicicleta e poder desfrutar com tempo das paisagens e monumentos por onde vamos passar
Link do percurso aproximado
1º Dia Vilarinho / Ponte de Lima 50,0 km
2º Dia Ponte de Lima / Valença 39,9 km
3º Dia Valença / Pontevedra 47,0 km
4º Dia Pontevedra / Padrón 41,0 km
5º Dia Padrón / Santiago 24,3 km
TOTAL 202,2 km
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Prova Final !!!
No domingo fiz cerca de 70 km (os estragos no físico não foram muitos)de Lisboa a Vila Franca de Xira ida e volta quase sempre fora da estrada nacional percorri parte do Caminho de Fátima/Caminho de Santiago que está muito bem sinalizado desde a Expo/Lisboa,espero que o Caminho a Norte esteja assim tão bem sinalizado pois torna tudo mais fácil.
Entre Lisboa e Vila F de Xira encontrei 3 caminheiros pelo aspecto estrangeiros perguntei a um deles se ia para Fátima ou Santiago e a resposta foi o mais óbvio Santiago lá estava ele a caminhar sozinho com +- 550 km para palmilhar disse-me que já no ano passado tinha feito o Caminho desde o Porto segundo o testemunho do meu amigo Carlos fazer o Caminho torna-se um vício.
Saí de Lisboa a uma hora inconveniente ( 11,30h disse aos meus vizinhos que ia até à Expo para não pensarem que sou maluco looool ) e claro que o calor torna o Caminho mais difícil e a água uma necessidade como tal temos de começar as jornadas bem cedo, com muito calor convém levar um baton de cieiro senão os lábios vão ficar em mau estado.
Já tenho na bicicleta o essencial:boião de água;conta quilómetros;bomba;spray p/tapar furos;jogo de chaves;2 câmaras de ar e uma mini-campainha para não atropelar ninguém loool.
Falta-me o suporte de bagagem que se não chegar para levar o saco-cama colchoneta e pequena mochila ainda vou ter de comprar os alforges,o pessoal mais novo pedala com a mochila ás costas.
Ainda tenho de fazer uma reunião com os meus companheiros de viagem para afinar pormenores e ver o que cada um leva e tenho de escrever num bloco de bolso um pequeno guia com os tópicos principais do Caminho.
Entre Lisboa e Vila F de Xira encontrei 3 caminheiros pelo aspecto estrangeiros perguntei a um deles se ia para Fátima ou Santiago e a resposta foi o mais óbvio Santiago lá estava ele a caminhar sozinho com +- 550 km para palmilhar disse-me que já no ano passado tinha feito o Caminho desde o Porto segundo o testemunho do meu amigo Carlos fazer o Caminho torna-se um vício.
Saí de Lisboa a uma hora inconveniente ( 11,30h disse aos meus vizinhos que ia até à Expo para não pensarem que sou maluco looool ) e claro que o calor torna o Caminho mais difícil e a água uma necessidade como tal temos de começar as jornadas bem cedo, com muito calor convém levar um baton de cieiro senão os lábios vão ficar em mau estado.
Já tenho na bicicleta o essencial:boião de água;conta quilómetros;bomba;spray p/tapar furos;jogo de chaves;2 câmaras de ar e uma mini-campainha para não atropelar ninguém loool.
Falta-me o suporte de bagagem que se não chegar para levar o saco-cama colchoneta e pequena mochila ainda vou ter de comprar os alforges,o pessoal mais novo pedala com a mochila ás costas.
Ainda tenho de fazer uma reunião com os meus companheiros de viagem para afinar pormenores e ver o que cada um leva e tenho de escrever num bloco de bolso um pequeno guia com os tópicos principais do Caminho.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Albergues no Caminho Português de Santiago em Portugal
1º
Albergue de Peregrinos de São Pedro de Rates
Rua Sto. António n.º 189 4570 - 503 - S. Pedro de Rates Póvoa de Varzim Email: geral@alberguederates.comhttp://www.alberguederates.com
2º
Albergue de Peregrinos A Recoleta de Tamel S.Pedro Fins
http://alberguedeperegrinosdetspfins.blogspot.com/
3º
Albergue de Peregrinos de Ponte de Lima
http://www.cm-pontedelima.pt/ver.php?cod=0T0N0K Contacto do Albergue de Peregrinos Casa do Arnado Largo Alexandre Herculano - Além da Ponte Arcozelo 4990-172 Ponte de Lima Tel: (+351) 925 403 164 alberguedeperegrinos@cm-pontedelima.pt Número de Apoio ao Peregrino S.O.S. Tel: (+351) 925 403 162
4º
Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rubiães
Costa 4940-686- Rubiães Tele:. 917 164 476 Email: j.freguesia.rubiaes@gmail.com www.JF-Rubiaes.com
5º
Albergue de “São Teotónio” de ValençaRua José Maria Gonçalves (CM 1046) Valença 4930 - Valença Albergue de São Teotónio Av. dos Bombeiros Voluntários VALENÇA 50 Camas Telefone da Câmara: 251 809 506
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Percurso vai ser de Vilarinho (Vila do Conde) a Santiago
Ao começar perto de Vila do Conde acabamos por fugir à zona urbana do Porto e começamos no limite dos 200 km necessários para ser considerada a Peregrinação de bicicleta,a pé têm de ser feitos no mínimo 100 km.
O Caminho Porto/Barcelos/Ponte de Lima também está mais bem sinalizado o que vai facilitar a jornada.
Não vamos ter a companhia do Carlos mas temos os concelhos dele.
Ahh agora já não é só um ateu a Caminho de Santiago vou acompanhado de 3 rapazes e 3 raparigas Caminheiros/escuteiros que vão fazer o seu Empreendimento.
Se não houver alterações de última hora partimos de Lisboa dia 9/8 bem cedinho para chegar ao Porto deixar o carro e a carrinha que leva as bicicletas e partir no "Metro" até próximo de Vila do Conde.
Link do percurso aproximado.
O Caminho Porto/Barcelos/Ponte de Lima também está mais bem sinalizado o que vai facilitar a jornada.
Não vamos ter a companhia do Carlos mas temos os concelhos dele.
Ahh agora já não é só um ateu a Caminho de Santiago vou acompanhado de 3 rapazes e 3 raparigas Caminheiros/escuteiros que vão fazer o seu Empreendimento.
Se não houver alterações de última hora partimos de Lisboa dia 9/8 bem cedinho para chegar ao Porto deixar o carro e a carrinha que leva as bicicletas e partir no "Metro" até próximo de Vila do Conde.
Link do percurso aproximado.
1º Dia Vilarinho / Ponte de Lima 55,8 km
2º Dia Ponte de Lima / Tuy 38,0 km
3º Dia Tuy / Caldas de Reis 68,6 km
4º Dia Caldas de Reis / Santiago 36,5 km
terça-feira, 21 de junho de 2011
Preparação I
Está na hora de começar a preparar o físico e a máquina para fazer o Caminho.
Preparar a máquina é fácil é tudo uma questão de euros, vou utilizar uma bicicleta vulgar com quadro de alumínio, tenho de comprar uma suspensão dianteira; conta-quilómetros; suporte de bagagens e os respectivos alforges; luvas de gel;duas câmaras de ar suplentes o custo mínimo deve rondar os 150 €.
Vou comprar o suporte com os alforges quando a decisão de partir for irreversível. porque é um acessório especifico e dispensável para o dia a dia.
Agora o físico é que é o pior,tenho feito aos domingos à volta de 16 km num trajecto com uma diferença de cotas de +- 100 mt e não dá para ficar cansado mas neste último fds fiz 16 km no sábado ao fim do dia e 25 km no domingo de manhã e aí o corpo já ficou moído porque faltou um diazito para recuperar isto quer dizer que o cansaço é cumulativo daí a necessidade de fazer uns pequenos trajectos (+- 16 km) diários para ganhar resistência para percursos maiores.
Depois à que contar e aprender com os imponderáveis nos últimos 25 km que fiz o conta-quilómetros por mau contacto parou nos 11km até me parecia que Lisboa tinha encolhido culpa da crise loool e por fim faltou-me um cadeado para deixar a bicicleta presa quando tive necessidade de ir a uma óptica num centro comercial para colocar uma lente dos óculos que caíram quando tirei o capacete um bocado à bruta.
O Carlos convidou-me para fazer o Caminho na companhia dele é uma óptima ajuda para um "maçarico" como eu nestas lides.
O ideal ideal era serem mais as descidas que as subidas looool
J R
sexta-feira, 3 de junho de 2011
PROJECTO .....
Tudo tem de começar por um projecto mesmo aquilo que nunca chega a ser realizado por isso ainda estou nesta fase onde tudo pode acontecer.
A minha ideia é fazer de bicicleta o Caminho Português partindo do Porto ou de Guimarães até Santiago de Compostela serão mais ou menos 225 km entre o Minho e a Galiza em terras tão verdes como o fundo deste blogue.
O nome deste blogue pode parecer uma contradição mas para mim é um desafio pessoal no ano em que faço 49 anos, as religiões não me dizem nada mas respeito e tento compreender os hábitos de quem Acredita.
Foi depois de ler nos últimos anos as crónicas do meu amigo Carlos no seu blogue "Educar pelo Desporto... e pela Compreensão" sobre a aventura que é levar um grupo de finalistas do 12º ano a fazer o Caminho que comecei a pensar: que estava na altura de me "desenterrar" do sofá e fazer qualquer coisa de diferente.
O clik deu-se quando o meu filho mais velho me veio pedir para acompanhar um grupo de Caminheiros dos Escuteiros com uma carrinha de apoio,respondi-lhe que ia com eles mas só se também fosse de bicicleta.
Agora começam os problemas, a barriga já começa a crescer e tenho uns 5 ou 6 quilitos a mais e ando de bicicleta meia dúzia de vezes num ano em pequenos trajectos por isso é necessário começar a dar umas voltas ao fim do dia e umas tiradas ao fim de semana para o Caminho não vir a ser um sacrifício mas sim uma óptima experiência .
A minha ideia é fazer de bicicleta o Caminho Português partindo do Porto ou de Guimarães até Santiago de Compostela serão mais ou menos 225 km entre o Minho e a Galiza em terras tão verdes como o fundo deste blogue.
O nome deste blogue pode parecer uma contradição mas para mim é um desafio pessoal no ano em que faço 49 anos, as religiões não me dizem nada mas respeito e tento compreender os hábitos de quem Acredita.
Foi depois de ler nos últimos anos as crónicas do meu amigo Carlos no seu blogue "Educar pelo Desporto... e pela Compreensão" sobre a aventura que é levar um grupo de finalistas do 12º ano a fazer o Caminho que comecei a pensar: que estava na altura de me "desenterrar" do sofá e fazer qualquer coisa de diferente.
O clik deu-se quando o meu filho mais velho me veio pedir para acompanhar um grupo de Caminheiros dos Escuteiros com uma carrinha de apoio,respondi-lhe que ia com eles mas só se também fosse de bicicleta.
Agora começam os problemas, a barriga já começa a crescer e tenho uns 5 ou 6 quilitos a mais e ando de bicicleta meia dúzia de vezes num ano em pequenos trajectos por isso é necessário começar a dar umas voltas ao fim do dia e umas tiradas ao fim de semana para o Caminho não vir a ser um sacrifício mas sim uma óptima experiência .
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